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Médico agredido em UPA de Goiás teme voltar ao trabalho


O médico Pablo Henrique de Araújo Leal, que foi espancado por um acompanhante de paciente que morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Águas Lindas (GO), no Entorno do Distrito Federal, disse ter medo de voltar ao trabalho.

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O profissional levou ao menos cinco socos do agressor, que acreditava que o óbito da paciente teria ocorrido por negligência médica.

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“Eu estou com medo de retornar, não tenho a menor segurança de que não vai acontecer de novo”, disse o médico.

À Polícia Civil de Goiás (PCGO), Leal declarou que fez o atendimento conforme o protocolo médico, que estava responsável pelos casos mais leves no dia, e que avaliou e medicou a paciente.

Ao longo do dia, a mulher teve piora, o que resultou em uma parada cardíaca.

O médico disse que estava na sala em que trabalha quando o homem invadiu o local e começou a agredi-lo. O Metrópoles teve acesso à perícia feita nos ferimentos do médico, que constatou lesão na parte inferior das duas pálpebras.

Tanto o profissional da saúde quanto o acompanhante agressor foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Águas Lindas de Goiás.

Sem segurança

A reportagem conversou com colegas de profissão do médico, que alertaram para a falta de segurança na unidade. “Os pacientes estão agressivos, colocaram o maqueiro para fazer a segurança”, declarou um outro servidor que preferiu não se identificar.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) publicou uma nota de repúdio contra a violência que sofrida pelo médico. “Nada justifica a violência registrada”, consta em nota.

“Infelizmente, esse episódio inadmissível e repugnante contra médicos tem se tornado comum e medidas urgentes precisam ser implementadas para garantir a segurança de quem trabalha salvando vidas”, reforçou o conselho.

Para o Cremego, a agressão sofrida pelo médico não representa apenas um atentado à integridade física e moral de um indivíduo. “É uma afronta a toda a classe médica e ao sistema de saúde goiano”, ressaltou.

Na nota, o conselho ainda destacou que o ambiente de trabalho deve ser seguro e propício ao exercício pleno das atividades médicas.

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